UM PARA (1:) / ONE TO (1:), 1982

Esse trabalho foi realizado pela primeira  vez em 1982 e é constituído por uma série de 19 páginas. Em cada uma das folhas de papel em branco se lê, no pé, uma escala que indica a correspondência entre as dimensões da página, medidas em centímetros, e as grandes extensões territoriais, medidas em quilômetros.
Nas cartas geográficas, essas escalas servem para relacionar a dimensão da imagem impressa com a dimensão real daquilo que está referido no mapa: zonas, regiões, cordilheiras, oceanos, mares, rios, fronteiras, países, cidades…
Neste caso, como a página está em branco, é o vazio que se distende e que, imaginariamente, vai constituir um espaço monumental.
O menor possível, palpável, combinado com larguras, distâncias, extensões impossíveis. [CG]

This work was first carried out in 1982 and consists of a series of 19 pages. On each sheet of blank paper, there is a scale at the bottom of the page that indicates the correspondence between the dimensions of the page, measured in centimeters, and the large territorial extensions, measured in kilometers.
In geographic charts, these scales serve to relate the size of the printed image to the real dimension of what is referred to on the map: zones, regions, mountain ranges, oceans, seas, rivers, borders, countries, cities…
In this case, as the page is blank, it is the void that distends itself and which, in one’s imagination, will constitute a monumental space.
It is as small as possible, palpable, and combined with widths and distances of impossibly large areas. [CG]